Deixo-vos aqui com as histórias proibidas do conde Fly.

Aviso-vos logo, que o enredo
está manchado de sangue...
que as personagens
são depravadas e que os temas são,
no mínimo, imorais.

Portanto, vinde.

Desafio-vos.

Desça a página!

06 outubro 2009

Temos preconceito com preconceituosos? (2° resposta).

Bem gente, a boa notícia é que eu to com caganeira (tinha que desabafar), o que me dar tempo que sobra pra pensar um pouco. ^^
Essa postagem é a minha segunda bofetada ao dono do blog ideias de girico, Dickson, pela resposta que ele me deu a resposta que eu tinha dado a ele e tal e tal (vocês devem está por dentro da discussão).


Enfim... ele se defendeu dizendo:

“Quem já pegou ônibus muito tarde da noite, principalmente sozinho, sabe que qualquer pessoa que apareça pode ou não ser uma ameaça. Porque não tem ninguém em volta, nenhuma testemunha. E você cria uma certa defesa contra a presença daquela pessoa.
A pergunta é: Isso é preconceito?
Eu lhes digo que não.”


E eu me defendo dizendo que é. Mesmo sendo justificável por não ter nenhuma testemunha, mesmo sendo normal sentir medo nessa situação é preconceito do jeito que está no dicionário:

“preconceito . [De pre- + conceito.] S. m. 1. Conceito ou opinião formados antecipadamente, sem maior ponderação ou conhecimento dos fatos; idéia preconcebida. 2. Julgamento ou opinião formada sem se levar em conta o fato que os conteste; prejuízo. 3. P. ext. Superstição, crendice; prejuízo. 4. P. ext. Suspeita, intolerância, ódio irracional ou aversão a outras raças, credos, religiões, etc.”

Veja como se encaixa no exemplo dito por ele, você está julgando, tendo um conceito formado do cara sem antes o conhecer. As circunstâncias é quem mostra se o preconceito é ou não condenável.

Ele conclui sua defesa falando:

“E a tecla batida na minha matéria foi essa. Ter o preconceito dentro de si. Digo que não devemos tê-lo. Mas se alguém se veste como pilantra e ainda te encara num beco deserto, não vejo mal algum em ficar temeroso, em criar uma certa “defesa” psicológica. [...]”

Se vestir como pilantra? Existe essa moda? Nós que a formamos e isso é preconceito.
O cara pode te encarar por inúmeros motivos, te conhecer ou te achar parecido com alguém, seilá... mas pra mim é mais fácil ele querer outra coisa...

“[...]Isso é normal. E até necessário. Não é preconceito, é prudência. Simples. Você acha que uma pessoa que você não conhece é uma coisa porque ela age como se fosse. Isso não é preconceito. (:”

É prudência? Sim é! Mas é essa prudência que “acorda” o seu preconceito.

PS. Até terminar de postar isso eu fui 3 vezes ao banheiro, espero que seja mais fácil para vocês lerem do que foi para eu escrever.

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